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Carpediem, 28 de setembro, Libertando-se da codependência.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 28 de set.
  • 1 min de leitura
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A codependência é quando a nossa vida passa a girar em torno do outro: o humor, a paz e as escolhas dependem do que ele faz, sente ou decide. Tentamos salvar, vigiar, controlar, dizer “sim” para não perder o vínculo — e, sem perceber, vamos nos perdendo de nós mesmos.


Na dependência química, isso alimenta o ciclo: enquanto tento mudar o outro, abandono minhas próprias fronteiras. O cuidado vira exaustão, o amor vira medo, e a esperança se confunde com controle. No fim, ninguém fica livre.


Recuperar-se da codependência é voltar para casa: assumir responsabilidade por si, praticar limites amorosos, aprender a dizer “não”, pedir ajuda, partilhar, orar, fazer terapia. É devolver ao outro o que é dele e cuidar do que é nosso — amar sem se anular, apoiar sem carregar.


Carpe diem: hoje, faço uma escolha que me devolve a mim — respirar antes de responder, nomear o que sinto, cumprir uma rotina que me sustenta, permitir que o outro arque com suas consequências. Amar sem controle é o começo da liberdade dos dois. Um dia de cada vez.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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