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Carpediem, 04 de novembro - Não sou mais quem eu fui.
Entre o velho e o novo, existe um espaço onde tudo parece incerto. Esse é o lugar da transformação. Não se apresse — crescer exige tempo.
Luciano Ribeiro
3 de nov.1 min de leitura


Carpediem, 03 de novembro - Quando a emoção chega antes da palavra.
Nem sempre conseguimos explicar o que sentimos.
Às vezes o corpo sente primeiro, e só depois a consciência alcança.
Esse CarpeDiem é sobre aprender a respeitar esse tempo interno — sem culpa, sem pressa, sem fuga.
Luciano Ribeiro
3 de nov.1 min de leitura


Carpediem, 2 de novembro - A diferença entre solitide e solidão.
Nem sempre estar sozinho significa abandono.
Às vezes, estar só é um convite para voltar para dentro, para ouvir o que o corpo sente.
Luciano Ribeiro
2 de nov.1 min de leitura


Carpediem, 1 de novembro - O amor que não sabiamos dar a nós mesmos.
Antes de qualquer dependência existir, havia uma história.
Uma história marcada por afetos, ausências, expectativas, silêncios e feridas que muitas vezes não fomos ensinados a nomear.
Na falta de cuidado interno, aprendemos a buscar fora aquilo que não sabíamos construir dentro: acolhimento, consolo, fuga, alívio.
Luciano Ribeiro
1 de nov.1 min de leitura


Carpediem, 31 de outubro - O desconforto de crescer
Crescer exige atravessar aquilo que sempre evitamos.
No começo dói, parece confuso, e às vezes dá vontade de voltar atrás.
Luciano Ribeiro
31 de out.1 min de leitura


Carpediem, 30 de outubro - O coração que não sabe pedir ajuda.
Alguns de nós aprenderam a segurar tudo sozinhos.
Guardamos o choro, engolimos a dor, disfarçamos o cansaço.
Com o tempo, o coração se acostuma a se proteger — até demais.
Na dependência, isso fica ainda mais forte: pedir ajuda parece perda de controle, e confiar nos outros parece perigoso.
Luciano Ribeiro
30 de out.1 min de leitura


Carpediem, 29 de outubro - A alma que finge ser forte.
Existe um tipo de dor que não aparece nos olhos, mas pesa no peito.
É aquela força forçada — a armadura que vestimos quando ninguém nos ensinou a pedir ajuda.
Muitos de nós aprendemos a sobreviver assim: calados, duros, “fortes”.
Luciano Ribeiro
29 de out.1 min de leitura


Carpediem, 28 de outubro - Quando o corpo fala e a boca cala.
Há dores que não conseguem virar palavra, mas que o corpo traduz em silêncio.
Cada tensão, cada aperto, cada cansaço sem explicação é uma forma de expressão — um grito abafado tentando dizer: “olhe pra mim.”
Luciano Ribeiro
28 de out.1 min de leitura


Carpediem, 27 de outubro - Medo de ser amado.
Muitas vezes, o que mais machucou o dependente não foi a falta de amor — foi não ter aprendido a recebê-lo.
Quando alguém vive muito tempo em dor, em defesa, em sobrevivência, o amor pode parecer perigoso. Ser amado exige confiar. E confiar é abrir espaço onde antes só existia proteção.
Luciano Ribeiro
27 de out.1 min de leitura


Carpediem 26 de outubro - Reaprendendo a confiar em si mesmo.
A dependência muitas vezes nos faz duvidar da própria palavra.
Prometemos que será diferente, e depois caímos de novo — e isso machuca.
Mas recuperar a confiança não acontece de uma vez, acontece em passos pequenos, honestos e repetidos.
Luciano Ribeiro
26 de out.1 min de leitura


Carpediem, 25 de outubro - As defesas que nos predem.
Quando a dor chega antes da maturidade, o corpo cria atalhos para sobreviver.
A gente endurece, fecha o peito, aprende a fingir que está tudo bem. Guarda lágrimas, engole verdades, se afasta do que poderia machucar. Essas são as defesas — mecanismos que o nosso próprio inconsciente construiu para não nos deixar desmoronar.
Luciano Ribeiro
25 de out.1 min de leitura


Carpediem, 24 de outubro - O inconsciente também quer viver.
Há sentimentos dentro de nós que não aprendemos a nomear. Histórias que nunca foram contadas, dores que ficaram guardadas, medos que ninguém percebeu. O inconsciente guarda tudo o que um dia não soubemos suportar. E quando isso fica tempo demais escondido, ele começa a pedir passagem — às vezes em forma de ansiedade, outras vezes em impulsos, recaídas ou repetições.
Luciano Ribeiro
24 de out.1 min de leitura


Carpediem, 23 de outubro - As repetições que pedem sentido.
Uma fotografia realista e simbólica mostrando uma pessoa caminhando em círculos sobre um chão de areia, como se estivesse presa em um padrão invisível.
O cenário é amplo e vazio, transmitindo a sensação de repetição e introspecção.
Luciano Ribeiro
23 de out.1 min de leitura


Carpediem, 22 de outubro - Entre o desejo e o dver.
A recuperação nos ensina que querer e precisar nem sempre caminham juntos. O desejo quer o prazer imediato, mas o dever aponta para aquilo que sustenta a vida. É nessa tensão que o dependente químico vive uma das maiores batalhas: entre a vontade de aliviar a dor e a responsabilidade de permanecer limpo.
Luciano Ribeiro
22 de out.1 min de leitura


Carpediem, 21 de outubro - O medo de se conhecer.
Muitos dependentes passam anos tentando fugir de si mesmos. A droga se torna refúgio, anestesia, distração. Ela silencia o que o coração grita e cria a ilusão de que a dor desapareceu. Mas quando o uso cessa, o silêncio volta — e, com ele, o que foi escondido por tanto tempo. É aí que nasce o medo de se conhecer: medo de encarar o que sobrou quando a euforia acaba.
Luciano Ribeiro
21 de out.1 min de leitura


Carpediem, 20 de outubro - Aprender a soltar
Soltar é um aprendizado que dói, mas liberta. É o movimento de abrir a mão e deixar o tempo fazer o que o controle nunca conseguiu. Soltar pessoas, situações ou lembranças não significa que elas perderam importância — significa apenas que já cumpriram o papel que precisavam cumprir.
Luciano Ribeiro
20 de out.1 min de leitura


Carpediem, 19 de outubro - A pressa de ser
Existe uma ansiedade silenciosa que acompanha quase todos nós: a de provar que somos, de chegar logo a algum lugar. Corremos atrás de reconhecimento, sucesso, estabilidade — e esquecemos que ser não é uma meta, é um processo.
Na recuperação, essa pressa aparece com força. A vontade de mostrar evolução é legítima, mas o tempo da alma não se apressa. A pressa de ser nos tira do presente e nos coloca em comparação com quem ainda nem entendemos.
Luciano Ribeiro
19 de out.1 min de leitura


Carpediem, 18 de outubro - O peso do que não dizemos.
Há dores que não gritam, apenas pesam. E esse peso, silencioso e invisível, vai se acumulando em gestos, olhares e doenças que a mente não explica. O que não dizemos não desaparece — apenas muda de lugar, e passa a morar dentro de nós.
Na recuperação, aprender a falar é tão importante quanto aprender a calar. É quando o sujeito percebe que dividir a dor não é sinal de fraqueza, mas de coragem.
Luciano Ribeiro
18 de out.1 min de leitura


Carpediem, 17 de outubro - A simplicidade que cura.
Durante o uso, tudo parecia complexo demais: as emoções, os pensamentos, a própria vida. A droga prometia alívio, mas deixava o coração confuso e a mente pesada. A recuperação, por outro lado, ensina o valor do simples — e é nesse retorno à leveza que o sujeito começa a se reencontrar.
Luciano Ribeiro
17 de out.1 min de leitura


Carpediem, 16 de outubro - As coisas que não voltam.
A vida tem um jeito bonito e, ao mesmo tempo, doloroso de seguir em frente. Há pessoas, momentos e versões de nós mesmos que ficam no passado...não porque não foram importantes, mas porque cumpriram o papel que precisavam cumprir. Às vezes, o coração insiste em voltar, mas o tempo não permite. E é nesse limite que o amadurecimento começa. Na recuperação, entender o que não volta é parte da cura. É aceitar que nem todo laço se refaz, nem toda história pode ser reescrita. O que
Luciano Ribeiro
16 de out.1 min de leitura
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