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Carpdiem, 14 de setembro, Medo de olhar para dentro.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 14 de set
  • 1 min de leitura
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Olhar para dentro é um dos maiores desafios da recuperação. Muitos de nós preferimos desviar o olhar, porque sabemos que dentro de nós existem verdades que doem. É mais fácil evitar do que encarar memórias, escolhas e sentimentos que ainda pesam. O medo nasce justamente aí: no receio de descobrir aquilo que não gostamos em nós mesmos.


Carpe diem, aqui, é entender que recuar diante desse medo só prolonga a dor. Fugir de nós mesmos é viver preso em um ciclo sem saída. A grande necessidade desse movimento é que somente olhando para dentro conseguimos curar o que nos fere, transformar o que nos limita e resgatar o que há de melhor em nós.


A introspecção pode revelar mágoas, culpas e até lados que gostaríamos de esconder. Mas também revela a força, a coragem e a capacidade de recomeçar. Cada encontro verdadeiro conosco mesmo nos aproxima da liberdade que buscamos na sobriedade.


Carpediem: Um dia de cada vez, o ato de encarar o próprio reflexo se torna menos assustador e mais libertador. Porque a verdadeira recuperação não está apenas em deixar a droga, mas em encontrar-se consigo mesmo sem medo.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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