top of page

Carpediem, 1 de novembro - O amor que não sabiamos dar a nós mesmos.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 1 de nov.
  • 1 min de leitura
ree

Muitos de nós aprendemos a amar o outro antes de aprender a amar a nós mesmos.Crescemos oferecendo cuidado, atenção e presença para o mundo inteiro, enquanto nos deixávamos por último.E quando esse amor não voltava na mesma medida, a dor fazia um eco interno difícil de suportar.


Foi nessa brecha que muitos encontraram na droga um alívio — não porque queriam se destruir, mas porque não sabiam se acolher.


Na dependência química, o sujeito se trata como alguém sem valor: ultrapassa limites, ignora sinais do corpo, silencia sentimentos.Não por maldade ou fraqueza, mas porque sua relação consigo mesmo foi rompida.A droga vira tentativa de anestesia da falta — da falta de amor próprio, de respeito interno, de cuidado com as próprias dores.É um modo de sobreviver quando não se sabe ser colo para si.


A recuperação é, ao mesmo tempo, um encontro e uma reconstrução.É reaprender a falar consigo com gentileza, a respeitar o próprio tempo, a aceitar a própria história.É descobrir que força também é delicadeza — e que o amor-próprio não é egoísmo, é sustento.Quando o sujeito começa a se escolher, ele deixa de mendigar afeto no mundo e passa a construí-lo de dentro.


Carpe Diem.Cuidar de si é recomeçar a viver.Devagar, profundo, verdadeiro.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


Baixe o ebook gratuito : Compulsão, quando o sintoma sobrevive a abstinência.



Faça parte do meu grupo de WhatsApp gratuito.



Comentários


bottom of page