Carpediem, 1 de outubro. Recomeçar sem vergonha.
- Luciano Ribeiro
- 1 de out.
- 1 min de leitura

Cair dói. Mas a vergonha, quando vira moradia, paralisa. Vergonha diz “você é o erro”; responsabilidade diz “você cometeu um erro e pode fazer diferente”. Na recuperação, o primeiro passo é trocar acusação por verdade: falar o que houve, sem teatro nem desculpa.
Recomeçar sem vergonha é levantar com plano, não com culpa. É humildade para pedir ajuda, voltar ao grupo, ajustar rotinas, cortar gatilhos. Pequenos atos firmes reabrem o caminho: apagar contatos, mudar trajetos, dormir cedo, comer, caminhar, orar ou meditar.
Em vez de promessas grandiosas, presença concreta: “o que posso fazer nos próximos 15 minutos que proteja minha sobriedade?”. A constância nasce assim — minuto a minuto, um
dia de cada vez. O passado explica; não precisa decidir o agora.
Carpe diem: cabeça erguida, passo simples, verdade no peito. Recomeçar não é voltar ao zero — é continuar de um lugar mais lúcido. Hoje, sem vergonha, eu escolho seguir em frente.
Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise
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