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Carpediem, 13 de outubro - A luz depois da escuridão.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 13 de out.
  • 1 min de leitura
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Toda escuridão parece eterna enquanto estamos dentro dela. No auge da dependência, a alma se perde em sombras — culpa, medo, vergonha e solidão se tornam paisagens conhecidas.


É como viver num túnel sem saída, onde cada passo parece repetir o mesmo abismo. Mas a recuperação começa quando um pequeno feixe de luz rompe essa escuridão: o instante em que o sujeito decide tentar novamente.


A psicanálise nos ensina que a luz não apaga a escuridão — ela a revela. É quando o inconsciente ganha voz, quando o sujeito se permite olhar a própria dor sem fugir dela. A luz não vem de fora; ela nasce dentro, da coragem de enfrentar o que antes era evitado.

No processo de recuperação, cada gesto é um clarão: o perdão, o pedir ajuda, o primeiro “não” ao uso, o primeiro “sim” à vida. A escuridão ainda existe, mas agora há um farol aceso — e ele cresce à medida que a consciência desperta.


Carpe diem: hoje eu agradeço a luz que nasceu do meu próprio caos. Porque toda noite, por mais longa que pareça, termina quando o sol da coragem decide voltar a nascer.


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