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Carpediem, 13 de setembro, O valor dos setimentos.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 13 de set.
  • 1 min de leitura
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Na ativa, os sentimentos eram abafados ou exagerados. Alegria era artificial, tristeza era insuportável e a raiva explodia sem controle. A recuperação nos ensina que sentir de verdade pode ser desconfortável, mas é também a forma mais autêntica de viver.


Carpe diem, aqui, é aprender a não fugir das emoções. É olhar para dentro e perceber que cada sentimento tem um motivo e um lugar. A tristeza nos convida ao cuidado, a raiva pede transformação, a alegria mostra que a vida pode ser leve. Nenhum deles é inimigo quando sabemos escutá-los.


Sentir exige coragem. É muito mais fácil anestesiar a dor do que encará-la. Mas é justamente ao atravessar o desconforto que descobrimos a nossa força. Cada emoção acolhida se transforma em consciência e nos ajuda a seguir limpos, um dia de cada vez.



Carpediem: um coração aberto aos sentimentos é um coração vivo. Aceitar o que sentimos — sem negar, sem fugir — é um dos maiores atos de liberdade na recuperação. Porque viver sóbrio não é apenas existir: é sentir plenamente, e isso não tem preço.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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