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Carpediem, 14 de outubro - O silencio entre dois pensamentos.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 14 de out.
  • 1 min de leitura
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Há momentos na vida em que as palavras cansam e os pensamentos parecem não dar trégua. A mente fala alto, o coração responde e tudo dentro de nós se torna ruído. Mas existe um instante, pequeno e sagrado, entre um pensamento e outro o silêncio. É ali que a alma descansa, que o corpo respira e que o caos encontra pausa.


O silêncio entre dois pensamentos é o lugar onde deixamos de reagir e começamos a perceber. É o espaço onde o passado se aquieta e o futuro ainda não existe. Nesse intervalo, há presença. É onde o dependente em recuperação redescobre o poder de apenas estar, sem precisar fugir nem se justificar.


Aprender a silenciar é também aprender a se escutar. Porque a sobriedade não é só parar de usar, é parar de correr de si. É olhar para dentro e perceber que o barulho maior vinha de dentro da própria mente. Quando encontramos o silêncio, encontramos também o caminho de volta para o nosso centro.


Carpediem: Talvez a verdadeira recuperação não esteja em vencer os pensamentos, mas em aprender a habitá-los com calma. O silêncio não é o fim da palavra, é o começo da compreensão.


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