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Carpediem, 16 de outubro - As coisas que não voltam.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 16 de out.
  • 1 min de leitura
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A vida tem um jeito bonito e, ao mesmo tempo, doloroso de seguir em frente. Há pessoas, momentos e versões de nós mesmos que ficam no passado...não porque não foram importantes, mas porque cumpriram o papel que precisavam cumprir. Às vezes, o coração insiste em voltar, mas o tempo não permite. E é nesse limite que o amadurecimento começa.


Na recuperação, entender o que não volta é parte da cura. É aceitar que nem todo laço se refaz, nem toda história pode ser reescrita. O que se pode fazer é ressignificar.... olhar para o que foi com gratidão, em vez de culpa. A vida não devolve o que levamos dela, mas oferece a chance de viver diferente daqui pra frente.


Deixar ir não é fraqueza; é sabedoria. É reconhecer que há um tempo para tudo, inclusive para soltar o que dói. E, quando o passado já não pesa, o presente se torna leve o bastante para receber o novo.


Carpe diem: hoje eu escolho não lutar contra o que o tempo levou. Porque há beleza também nas coisas que não voltam....e força em continuar mesmo assim.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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