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Carpediem, 19 de outubro - A pressa de ser

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 19 de out.
  • 1 min de leitura
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Vivemos tentando ser algo antes de simplesmente sermos. A sociedade cobra sucesso, imagem, conquistas — e o sujeito, em busca de validação, se perde de si. A pressa de ser impede o processo de tornar-se. É quando o “agora” deixa de existir, porque o olhar está sempre no que ainda falta.


Na recuperação, essa pressa também aparece. O dependente quer provar que mudou, mostrar resultados, alcançar a vida que perdeu. Mas a sobriedade não se constrói no ritmo do mundo — ela se constrói no tempo da alma. E toda cura que nasce da pressa se quebra antes de florescer.


A psicanálise ensina que ser é um processo, não um destino. Não há chegada, há caminho. É nesse tempo do amadurecer que o sujeito descobre quem é — sem precisar correr para ser alguém.


Carpe diem: hoje eu escolho caminhar no meu ritmo. Porque ser, de verdade, é aceitar o tempo da própria construção.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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