Carpediem, 20 de outubro - Aprender a soltar
- Luciano Ribeiro
- 20 de out.
- 1 min de leitura

Soltar não é desistir. É aceitar que há coisas que não cabem mais — pessoas, planos, culpas e até versões antigas de nós mesmos. Segurar o que dói pode parecer uma forma de controle, mas na verdade é o que mais nos prende. Aprender a soltar é um dos atos mais maduros da alma.
Na recuperação, esse aprendizado é essencial. Soltar não é abandonar o processo, é deixar que ele aconteça. É abrir mão da necessidade de ter respostas imediatas e confiar que o tempo também cura.
Quem tenta controlar tudo, cansa; quem aprende a soltar, respira.
A psicanálise mostra que o apego muitas vezes nasce do medo — medo de perder, de não ser amado, de ficar só. Mas o amor verdadeiro, e a sobriedade verdadeira, só existem quando há espaço para o novo entrar.
Carpe diem: hoje eu escolho soltar o que me prende e abraçar o que me liberta. Porque a leveza começa quando o coração aprende a deixar ir.
Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise
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