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Carpediem, 24 de outubro - O inconsciente também quer viver.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 24 de out.
  • 1 min de leitura
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Dentro de nós existe uma parte que nunca fala diretamente, mas que se expressa nos silêncios, nos impulsos, nos sonhos e nos medos. Essa parte é o inconsciente — tudo aquilo que sentimos, mas ainda não conseguimos nomear. Na dependência química, muitas vezes a droga se torna a voz dessa parte: ela tenta aliviar dores que nem sabíamos que carregávamos, tenta preencher vazios que nunca foram compreendidos.


Mas o inconsciente não quer destruição — ele quer vida. Ele se repete não para nos aprisionar, mas para nos mostrar onde dói. Recaídas, padrões, medos e fugas não são sinais de fraqueza, são mensagens. Quando não escutamos a dor, o corpo e o comportamento falam por nós. Por isso, a recuperação não é apenas parar de usar — é aprender a entender o que nos move por dentro.


A cura começa quando damos nome ao que sentimos. Quando paramos de ignorar a tristeza, a falta, a solidão. Quando deixamos de brigar com o que sentimos e começamos a acolher. O inconsciente quer ser visto, reconhecido, incluído. Não se trata de conquistar controle total, mas de construir diálogo interno.


Carpe diem: hoje eu escolho ouvir o que minha alma tenta dizer. Porque a transformação verdadeira não acontece pela força, mas pelo encontro com aquilo que vive em mim.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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