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Carpediem, 27 de setembro. Rompendo a auto-sabotagem.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 27 de set.
  • 1 min de leitura
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Na dependência, muitas quedas não vêm de fora — nascem dentro. A auto-sabotagem é quando o próprio pensamento arma ciladas: “eu dou conta”, “só hoje”, “ninguém vai notar”. É uma lógica que começa sutil, desmonta limites e nos leva de volta ao lugar que juramos deixar.


Carpe diem, aqui, é aprender a reconhecer o roteiro: minimizar risco, isolar, adiar pedido de ajuda, flertar com gatilhos, romantizar o passado. Ver o padrão é metade da cura. A outra metade é agir diferente: trocar a negação por verdade e o impulso por um plano simples e praticável.


Auto-cuidado não é luxo; é estratégia. Comer, dormir, mover o corpo, partilhar no grupo, ligar para alguém quando o desejo aperta. Pequenas escolhas quebram grandes ciclos. Um “não” dito na hora certa vale mais do que mil promessas para depois.


Carpediem: Hoje eu escolho não atrapalhar o meu próprio caminho. Um dia de cada vez, substituo desculpas por atitudes, silêncio por pedido de ajuda e atalho por constância. Romper a auto-sabotagem é devolver a direção da vida às minhas mãos — com presença, verdade e paz.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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