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Carpediem, 5 de setembro

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 5 de set.
  • 1 min de leitura
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Reaprender a sentir


Durante a ativa, vivíamos anestesiados. A dor era abafada, a alegria era artificial e a vida parecia passar sem que a gente realmente a sentisse. Na recuperação, o silêncio chega, e com ele, a vida nos devolve aquilo que a droga havia roubado: a capacidade de sentir.


Carpe diem, aqui, é acolher tudo o que antes evitávamos: o desconforto, a saudade, a vulnerabilidade — mas também a paz, o riso genuíno e a beleza escondida nas coisas simples. É redescobrir que sentir, mesmo quando dói, é o que nos torna vivos.

Reaprender a sentir é caminhar sem anestesia.


É olhar para dentro e dar espaço ao que antes era negado, aceitando que a tristeza, a alegria, o medo e o amor fazem parte de quem somos. É reconectar-se com a essência, sem precisar se esconder.


Carpediem: Aos poucos, percebemos que a vida ganha novas cores. O que antes parecia insuportável agora se transforma em aprendizado, e o que parecia vazio começa a se preencher. Sentir é a maior prova de que estamos vivos — e viver limpo é um presente que não tem preço.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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