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Carpediem, 7 de outubro - O chamado da consciência.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 7 de out.
  • 1 min de leitura
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Há um momento na vida em que algo dentro de nós desperta. Às vezes é um silêncio incômodo, um cansaço que não se explica, um olhar para o espelho que já não se reconhece. É o chamado da consciência — aquela voz que não grita, mas insiste. A mesma que, por muito tempo, foi abafada pela pressa, pela culpa, pelo uso, e que um dia encontra espaço para ser ouvida.


Na psicanálise, esse chamado é o ponto em que o sujeito começa a se escutar de verdade. É quando o inconsciente, antes silenciado, atravessa a resistência e mostra aquilo que dói, mas também o que pode curar. O despertar da consciência não é suave: ele desestabiliza, exige coragem para olhar o que se escondia atrás das defesas e ilusões.


Na recuperação, esse despertar é o início de tudo. É quando o “basta” ganha forma, e a pessoa deixa de repetir o ciclo automático para começar a escolher. O chamado da consciência é o primeiro passo rumo à liberdade, porque só quem se ouve pode começar a mudar o caminho.


Carpe diem: hoje eu escolho escutar a mim mesmo. O que antes era ruído, agora é sinal. A consciência não chega para condenar, mas para libertar. E toda vez que ela fala, a vida convida a recomeçar.


Por Luciano Ribeiro — Terapeuta em Dependência Química | Estudante de Psicanálise


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