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Carpediem, 8 de outubro - Quando o orgulho adoece.

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 8 de out.
  • 1 min de leitura
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Na dependência, o orgulho se disfarça de força. É ele quem diz “eu dou conta”, “não preciso de ajuda”, “não sou igual aos outros”. Mas por trás dessa armadura, existe medo — medo de se mostrar fraco, de decepcionar, de encarar a própria dor. O orgulho não protege, ele isola. E o isolamento é terreno fértil para o retorno ao uso.


A psicanálise nos lembra que o orgulho é uma defesa do ego: uma tentativa inconsciente de preservar a imagem idealizada de si mesmo. Só que essa imagem pesa. Manter a pose de quem não sofre é, muitas vezes, o que impede o sujeito de se permitir curar. A queda, quando vem, não destrói — revela o que sempre foi humano.


Na recuperação, o verdadeiro poder nasce da vulnerabilidade. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de lucidez. É reconhecer que ninguém se salva sozinho e que o encontro com o outro pode ser mais terapêutico do que qualquer resistência. O orgulho adoece, mas a humildade cura.


Carpe diem: hoje eu escolho ser real, e não perfeito. Escolho tirar a armadura e permitir que a vida me toque. A força verdadeira não está em esconder a dor, mas em ter coragem de mostrá-la.


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