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Carpediem, 9 de outubro - Entre o desejo e a paz

  • Foto do escritor: Luciano Ribeiro
    Luciano Ribeiro
  • 9 de out.
  • 1 min de leitura
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Há momentos em que o coração quer uma coisa e a alma precisa de outra. O desejo clama por intensidade, prazer e urgência; mas a paz pede silêncio, constância e entrega. Entre esses dois caminhos, o ser humano se constrói — e o dependente em recuperação reencontra a si mesmo.


Na ativa, o desejo nos movia como um fogo incontrolável. Queríamos preencher um vazio, escapar de uma dor, anestesiar o que doía. Mas na recuperação, aprendemos que o desejo pode ser redirecionado — não precisa ser negado, mas compreendido. O mesmo impulso que antes nos levava ao uso pode hoje nos impulsionar à vida, à criação, à fé e à esperança.


Encontrar a paz não é matar o desejo, mas ensiná-lo a caminhar ao lado do que é essencial. É deixar que o fogo aqueça, mas não queime; que o impulso mova, mas não destrua. A sobriedade, afinal, não é ausência de vontade — é a arte de escolher o que realmente nos faz viver.


Carpediem: que meu desejo e minha paz caminhem juntos, e que eu aprenda a desejar o que realmente me sustenta.


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